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LAM DIZ QUE NUNCA PROMETEU TRAZER AVIÕES NOVOS E AFIRMA QUE A SAÚDE FINANCEIRA DA EMPRESA TEM MELHORADO GRADUALMENTE
O Presidente do Conselho de Administração dos CFM, uma das empresas que juntamente com a HCB e a EMOSE gerem a LAM ,avaliou como positivo o processo de reestruturação iniciado há quatro meses pelos acionistas da companhia aérea. Em conferência de imprensa acompanhada pela TV Miramar, Agostinho Langa Júnior avançou que a empresa já conseguiu estabilizar parte das suas operações, facto que permite maior segurança na tomada de decisões.
Nos últimos meses, a prioridade tem sido garantir a estabilidade operacional da companhia. A LAM opera atualmente com cinco aviões, dos quais quatro são alugados. No passado, a falta de pagamento atempado dos alugueres resultava na paralisação das aeronaves pelos proprietários, o que provocava constrangimentos operacionais. De acordo com a administração, este problema deixou de se verificar, uma vez que as receitas das operações diárias já permitem cobrir custos correntes, incluindo o pagamento dos alugueres.
Apesar de ainda existirem dívidas internas e externas, a gestão considera que a saúde financeira da empresa está a melhorar gradualmente. A companhia afirma que várias entidades já demonstram interesse em colaborar com a LAM, um cenário que anteriormente não se verificava.
A previsão é que até dezembro a frota atinja seis aviões. No entanto, a administração sublinha que não existe promessa de aquisição de aeronaves novas, apelando à paciência da população e do governo.
O PCA reiterou ainda que a empresa está comprometida com a disciplina interna, sem dificuldades em instaurar processos, aplicar exonerações ou rescindir contratos quando necessário. Apesar dos progressos registados, reconhece que o caminho a percorrer é longo e que ainda existem muitos desafios por superar.